sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Dicas para fazer o relacionamento da certo !!!!!


1 - Reconheça verbalmente o que o outro faz de bom!
Principalmente quando convivemos com a pessoa amada, tendemos a reclamar de certas atitudes que nos incomodam. Seja a toalha molhada deixada sobre a cama ou, ao contrário, a mania de limpeza e organização do outro; seja a falta de romantismo ou o ciúme exagerado; seja a ausência de carinhos ou o excesso de sensibilidade. Enfim, somos peritos em apontar o que consideramos errado e, embora exista o lado bom disso, que é dar ao outro a chance de se rever, melhorar e crescer na relação, é preciso ter o contrapeso! Ou seja, não podemos nos esquecer, como a maioria faz, de elogiar, de reconhecer o que o outro faz de bom! Senão, não há amor que cresça, que se torne intenso e gostoso!
Por isso, procure demonstrar, verbalmente, olhando nos olhos, o quanto você valoriza e admira certas atitudes da pessoa amada. Seja a gentileza de perguntar se você quer água, seja o jeito cuidadoso de lidar com a casa, seja a tarefa diária de preparar a comida para a família. Qualquer elogio ou reconhecimento são sempre poderosos aliados do amor, porque mostra o quanto você está olhando e interagindo com o que o outro é!

2 - Invista no contato físico!
Alguns casais, com o tempo, param de se tocar e nem se dão conta dessa mudança. Já não andam de mãos dadas, já não se beijam quando se encontram, quando acordam ou quando vão dormir. Vão se distanciando fisicamente, mantendo somente o contato verbal. Sua comunicação é razoável, conseguem se entender, mas bem pouco se tocam. Ser tocado e tocar o outro é um modo maravilhoso e infalível de investir na intimidade, na confiança e no carinho mútuo. Enquanto o outro dirige, por exemplo, coloque sua mão sobre a perna dele. Enquanto almoçam, faça carinho com os pés, por debaixo da mesa. Quando assistirem tevê juntos, faça um cafuné em seus cabelos ou deslize as mãos em suas costas.
Não existe um ser humano no mundo que não goste de ser acariciado, que não queira se sentir acolhido, querido e amado. Demonstrações explícitas como o contato físico são tão poderosas que se tornaram indicação médica, em muitos casos. O toque tem o poder de curar as dores do outro, sejam orgânicas ou emocionais. E o amor, então, nem se fale. Imagine essas duas forças juntas: amor e toque? Estamos todos muito mais carentes de contato físico amoroso do que supomos. Sendo assim, aproveite a pessoa amada para saciar essa necessidade e ainda investir em seu relacionamento.

3 - Nunca deixe de namorar!
Sei que a rotina e as pressões do dia-a-dia nos deixam anestesiados para a leveza e o lúdico do namoro. Como muito bem poetou Carlos Drummond de Andrade, “... Não tem namorado quem não sabe o gosto da chuva, cinema sessão das duas, medo do pai, sanduíche de padaria ou drible no trabalho. Não tem namorado quem transa sem carinho, quem se acaricia sem vontade de virar sorvete ou lagartixa e quem ama sem alegria...” (essa poesia “Namorados” vale a pena ser lida com seu amor!). Então, namorar é reservar momentos de leveza e alegria que são só de vocês dois, sem os filhos, sem os amigos. Só você e a pessoa amada. Pode ser uma volta no parque do bairro, um cinema fora de hora, um chope na sexta, após o trabalho.
Qualquer coisa que lembre vocês dois de que essa relação é, além de tudo, divertida e prazerosa. O nível de energia e motivação que esse tipo de atitude, mesmo que apenas uma vez por semana ou quinzenalmente, garante ao relacionamento é incrível. Experimente e sinta a diferença!
Enfim, meu caro, minha cara, não viva seu relacionamento como se o jogo estivesse ganho, por mais que esteja tudo bem! Assim como você investiria diariamente numa faculdade, numa academia ou num trabalho; ou ainda como investe nos cuidados com seu filho, sua casa ou seu corpo, lembre-se: é imprescindível estar atento ao seu relacionamento todos os dias! Essa é a diferença entre quem vive à espera da felicidade e quem faz a felicidade acontecer aqui e agora!

sábado, 16 de outubro de 2010

PAIXÃO




Paixão é uma força motriz, que impulsiona o ser humano a ação.
É uma força oculta que surge quando menos se espera. Nenhum ser humano é capaz de rejeitar esse sentimento, quando muito conseguimos controlá-lo. Uma paixão bem domada pode tornar uma pessoa mais feliz, do contrário, se nos tornarmos escravos dela poderemos sofrer.
Existem dois tipos de paixão, aquela dirigida a outro ser humano e aquela cuja atenção é voltada para um objeto material.
Aqui é importante que se diga que, a paixão e o amor são coisas similares, mas não se confundem.
O amor é perene, porém suave como as águas límpidas que se deslocam vagarosamente por um pequeno córrego. Já a paixão é um sentimento intenso e efêmero, é como uma química que se esvai do corpo vagarosamente e no final só deixa no ser humano a lembrança de que um dia ela passou por ali.
A paixão por algo material é a mais perigosa. Muitas vezes para desfrutar dessa paixão precisamos ter outro bem para conseguirmos adquirir o mais desejado. Quando não podemos tê-lo, nos sentimos vazio, fracos, incapazes, quando finalmente conseguimos possuí-lo e o utilizamos, pasmem, algum tempo depois caímos no mesmo vazio. Tentamos reverter a situação melhorando ou trocando aquilo que possuímos; ficamos satisfeitos por algum tempo, mas inevitavelmente voltamos a ficar insatisfeitos.
Quando nossa paixão é por uma pessoa a situação é oposta. A determinação aumenta na mesma proporção da paixão, é um verdadeiro balanceamento matemático.
Problemas obscuros que antes relutávamos em enfrentá-los, nesse momento viram trampolins, para que possamos exibir, para a razão da nossa paixão, a nossa destreza diante os problemas da vida.
Durante a fase da paixão nossa coragem aumenta substancialmente; as palavras que antes só teríamos coragem de proferir com o travesseiro, agora saem mesmo que engasgando de nossos lábios, diante daquele ser celestial que idolatramos dia e noite sem que nos sintamos fadigados.
Mas como disse antes, amor e paixão tem pontos em comum, mas não são a mesma coisa. Na paixão temos sempre a sensação de que cedo ou tarde nosso sentimento será retribuído, mesmo que não na mesma intensidade, mas sendo retribuído é o que importa.
Quando apesar de tudo que sentimos e tentamos expressá-lo, diante da nossa paixão com todas as forças e mesmo assim não somos correspondidos, entramos numa forte turbulência, onde venta de um lado o desejo de arrancar do coração a paixão e do outro a sensação de que não somos fortes o suficiente para controlar nossos sentimentos.
No amor apenas ofertamos nosso afeto sem aguardar o retorno de nada. Se ele não for correspondido, não tem problema, já nos sentimos felizes por saber que somos humanos e temos esse nobre sentimento desinteressado em nosso coração. Basta o expressarmos com a mente aberta para que sejamos felizes.
Qual desses sentimentos você prefere cultivar em seu coração?
O meu voto vai para o amor.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Namorado



Quem não tem namorado é alguém que tirou férias não remuneradas de si
mesmo. Namorado é a mais difícil das conquistas. Difícil porque namorado
de verdade é muito raro. Necessita de adivinhação, de pele, de saliva,
lágrima, nuvem, quindim, brisa ou filosofia.
Paquera, gabiru, flerte, caso, transa, envolvimento, até paixão é fácil.
Mas namorado, mesmo, é muito difícil.
Namorado não precisa ser o mais bonito, mas aquele a quem se quer
proteger e quando se chega ao lado dele a gente treme, sua frio e quase
desmaia pedindo proteção. A proteção dele não precisa ser parruda,
decidida, ou bandoleira: basta um olhar de compreensão ou mesmo de
aflição.
Quem não tem namorado não é quem não tem um amor: é quem não sabe o
gosto de namorar. Se você tem três pretendentes, dois paqueras, um
envolvimento e dois amantes, mesmo assim pode não ter namorado.
Não tem namorado quem não sabe o gosto da chuva, cinema sessão das duas,
medo do pai, sanduíche de padaria ou drible no trabalho. Não tem
namorado quem transa sem carinho, quem se acaricia sem vontade de virar
sorvete ou lagartixa e quem ama sem alegria. Não tem namorado quem faz
pactos de amor apenas com a infelicidade. Namorar é fazer pactos com a
felicidade ainda que rápida, escondida, fugidia ou impossível de durar.
Não tem namorado quem não sabe o valor de mãos dadas; de carinho
escondido na hora que passa o filme; de flor catada no muro e entregue
de repente; de poesia de Fernando Pessoa, Vinícius de Moraes ou Chico
Buarque lida bem devagar; de gargalhada quando fala junto ou descobre a
meia rasgada; de ânsia de viajar junto para a Escócia ou mesmo de metrô,
bonde, nuvem, cavalo alado, tapete mágico ou foguete interplanetário.
Não tem namorado quem não gosta de dormir agarrado, fazer sesta
abraçado, fazer compra junto. Não tem namorado quem não gosta de falar
do próprio amor, nem de ficar horas e horas olhando o mistério do outro
dentro dos olhos dele, abobalhados de alegria pela lucidez do amor. Não
tem namorado quem não redescobre a criança própria e a do amado e sai
com ela para parques, fliperamas, beira d'água, show do Milton
Nascimento, bosques enluarados, ruas de sonhos ou musical na Metro.
Não tem namorado quem não tem música secreta com ele, quem não dedica
livros, quem não recorta artigos, quem não chateia com o fato de o seu
bem ser paquerado. Não tem namorado quem ama sem gostar; quem gosta sem
curtir; quem curte sem aprofundar. Não tem namorado quem nunca sentiu o
gosto de ser lembrado de repente no fim de semana, na madrugada ou
meio-dia de sol em plena praia cheia de rivais. Não tem namorado quem
ama sem se dedicar; quem namora sem brincar; quem vive cheio de
obrigações; quem faz sexo sem esperar o outro ir junto com ele. Não tem
namorado quem confunde solidão com ficar sozinho. Não tem namorado quem
não fala sozinho, não ri de si mesmo e quem tem medo de ser afetivo.
Se você não tem namorado porque não descobriu que o amor é alegre e você
vive pesando duzentos quilos de grilos e medos, ponha a saia mais leve,
aquela de chita e passeie de mãos dadas com o ar.
Enfeite-se com margaridas e ternuras e escove a alma com leves fricções
de esperança. De alma escovada e coração estouvado, saia do quintal de
si mesmo e descubra o próprio jardim.
Acorde com gosto de caqui e sorria lírios para quem passe debaixo de sua
janela.
Ponha intenções de quermesse em seus olhos e beba licor de contos de
fada. Ande como se o chão estivesse repleto de sons de flauta e do céu
descesse uma névoa de borboletas, cada qual trazendo uma pérola falante
a dizer frases sutis e palavras de galanteria.
Se você não tem namorado é porque ainda não enlouqueceu aquele pouquinho
necessário a fazer a vida parar e de repente parecer que faz sentido.
Enlouqueça.


-x-x-x-

sábado, 9 de outubro de 2010

Nossa História de Amor

Tem gente que pode até não acreditar em amor verdadeiro à primeira vista... Mas eu tenho certeza de que aquela troca de olhares... durante aquele breve momento que pareceu uma longa conversa de várias horas... com certeza foi o início do nosso romance...